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Os Tsantsas

O grande guerreiro é aquele que mata mais inimigos. De cada vitória conserva um testemunho: uma cabeça cortada e logo reduzida. Este costume não tem por única finalidade fazer alarde dos troféus de guerra durante as festas tradicionais. Pretende, aliás, que o espírito do morto, o "muisak"não regresse para se vingar do assassino. O guerreiro que matou um inimigo deve levar a cabo um complexo ritual, destinado a encerrar a alma do morto na sua própria cabeça, cuidadosamente reduzida e chamada "tsantsa".

Reduza a cabeça e domine o inimigo

As cabeças mumificadas (Chancha ou Tsantasn) era colocada do lado de fora de suas casas, funcionavam também como neutralizados de males, energias negativas, doenças...
Os sacerdotes Bishinios, como falado antes, usavam estas cabeças para aumentar seus poderes mágicos. Outras culturas como, os Nazca ou Mochica do Peru, os Diaguita da Argentina, algumas tribos da América do Norte. e os Mundurucus da Amazônia (Brasil), já praticavam o rito de mumificar e reduzir cabeças humanas.

Cabeça reduzida

Detalhes do processo: Logo que o inimigo é posto no chão, ele é morto com uma flecha que não está envenenada. Em seguida o Jívaro o segura pelo cabelo, e com uma faca curta, feita de bambu, corta-lhe os músculos do pescoço, e as vértebras com uma habilidade cirúrgica e num instante a cabeça é separada do corpo.
Depois ela levada cuidadosamente até que todos se reúnam em torno de uma fogueira.
E o ritual iniciasse com a participação reservadas para os homens da tribo. As mulheres apenas servem bebidas aos homens.


Então é retirado do crânio os os miolos, músculos, olhos, língua, em seguida ele é colocado em uma estaca. O crânio é lavada em água e depois molhado em azeite de urucu, em seguida colocado ao sol para secar. Durante vários dias se repete o processo de lavar a cabeça e coloca-la para secar.
Depois em um total endurecimento do crânio, ele o enche com algodão, coloca-lhe olhos feito de resina, põem-lhe dentes e cabelos fixados com resinas. Os ornamentos são feitos com penas.

Em ma segunda variação do processo temos;
O índio mata seu inimigo, corta sua cabeça, coloca-a num extrato vegetal de Yanamuco, que lhe da uma coloração negra e a conserva da ação do tempo. Reunido com os homens da tribo; ele retirado do crânio os os miolos, músculos, olhos, língua. Depois a cabeça é enchida com areia e seixos quente, que são substituídos diariamente em um processo que dura dias.
Ambos processos fazem com que as células que compõem a parte óssea do crânio, se quebrem e e se contraiam a tal ponto de realmente diminuir o tamanho da cabeça. Em alguns casos a crânio chega a diminuir 50 % de seu tamanho e curiosamente através da regulamentação da contração da pele, os traços fisionômicos se mantém quase que perfeitos.


A partir do século XIX, os jíbaros começaram a trocar as cabeças por objetos e armas. Os traficantes vendem as cabeças na Europa onde se convertem em curiosidades procuradas por colecionadores e museus. Um tráfico de falsos "tsantsas! está em pleno auge. Hoje em dia as comunidades de jívaros, nunca totalmente pacificadas, ainda têm guerras periodicamente. Diz-se que continuam a reduzir os seus "muizaks", apesar das severas leis equatorianas e peruanas sobre esta matéria.

As tradições e costumes dos Jívaros

Se uma mulher é pega em adultério, todo o seu cabelo é raspado. Havendo reincidência, a mulher é presa ao chão por uma lança que lhe atravessa a carne, e ali permanece por vários dias, sendo alimentada e vigiada. Apesar do sofrimento, ela não chega a morrer. Se a infeliz cometer adultério pela terceira vez, ela será executada. A mulher nunca chegar a cometer o adultério três vezes, como deu para perceber o modo pelo qual eles tratam deste assunto, depois do segundo castigo, elas se tornam fiéis definitivamente.

Os Jívaros, usam em suas flechas o veneno Curare, com o qual caçam e matam. Na caça, após o animal envenenado cair ao chão , o índio Jívaro coloca na boca do animal, uma mistura de ervas com sal que impede que seja envenenado quando consumir aquela carne.

Na pesca os Jívaros usam a droga denominada Barbasco, que é lançado no rio , e logo a seguir faz com que os peixes comecem a boiar, para serem apanhados manualmente.

  Deuses e Demônios

Os Jívaros adoram o demônio chamado IUANCHI, conhecido pelos pelos espanhóis por EL DIABLO IAUNCHI. Este índios tem um deus chamado YUSA, mas seu temos por IUANCHI, os obrigar a fazer sacrifícios e rituais sangrentos.

Quando um JÍVAROS quer resolver algum problema íntimo, ou obter alguma resposta, ele consulta o IUANCHI. A princípio, ele entra no meio da floresta, fica o mais isolado possível e se prepara para invocar o espírito.

Ingere o suco de ervas tóxicas que em poucos minutos faz com que tenha terríveis alucinações.
Deste estado alterado de consciência surge um diálogo com IUANCHI, e outros demônios e duendes.

E dos pensamentos e idéias atormentados pela droga surge a convicção da solução do problema , que será seguida até a morte.Os feiticeiros que servem a IUANCHI são chamados de Bishinios, estes exercem forte influência em todos os membros da comunidade. Os Bishinios, cortam as cabeças dos sacerdotes de outras tribos e a usam como amuletos para aumentarem seus poderes.
Em suas guerras, eles matam os homens , e capturas as mulheres e crianças.Como troféus de guerra, eles colecionam a cabeça do guerreiro derrotado.

Muitos colecionadores exóticos gastam uma fortuna para conseguir uma destas cabeças. Isto incentivou a alguns aventureiras brancos conquistarem a confiança dos Jívaros para poderem aprender este processo de mumificação de cabeças. Este gananciosos começaram a atacar viajantes, matavam , encolhiam suas cabeças, e as vendiam no mercado negro para colecionadores. Enquanto que os índios levavam a culpa destas mortes.

E foi por este motivo que os Jívaros ficaram sendo conhecidos internacionalmente. Houve época que no interior do Equador e Peru, as pessoas tinha medo de andar nas ruas mais desertas. Este pavor foi contornado quando autoridades eclesiásticas católicas, ameaçaram excomungar os comerciantes, caçadores, ou quem quer que seja que que possuíssem um destes tenebrosos amuletos. E esta medida deu certo, logo o tráfico cessou. e as cabeças sumiram do mercado. Mesmo assim existem fanáticos colecionadores que pagariam muito por uma cabeça encolhida original.

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